Embarcações

 

O Galeão

 

O Galeão, um barco elegante e com uma grande capacidade de transporte, cujo berço é Nazaré tem 10 metros de comprimento e é capaz de suportar até 9 toneladas de carga. É uma embarcação de casco alongado e proa arredondada. Sendo uma embarcação de pesca costeira utiliza entre 6 e 14 remos e uma gigantesca vela latina triangular (a sua mais habitual forma de navegação). O Galeão tem um único mastro e é uma fantástica embarcação tradicional.

 

    

 

Lancha da Sardinha

 

 

A Lancha da Sardinha é uma embarcação dedicada essencialmente à pesca da sardinha. O casco é muito elegante e alongado, popa de painel armando, leme de cana, semelhante ao das fragatas do Tejo. Arma um mastro um pouco à frente da proa com ma vela latina. A tripulação da Lancha da Sardinha é composta por 12 a 14 homens.

 

    

 

 

  Barco Rabelo

O barco rabelo é uma das mais conhecidas embarcações portuguesas, típico do Rio Douro que se destinava ao transporte de pipas de vinho, pelo Douro até às caves de Gaia, no Porto. Os maiores barcos poderiam chegar a transportar 100 pipas. Como é um barco de rio de montanha, não tem quilha e é de fundo chato. É manejada por a espadela, um longo remo, tem uma vela quadrada e é tripulada por 6 a 7 homens. De comprimento têm entre os 19 a 23 e ainda hoje em dia podemos ver o Rabelo em regatas nas ribeirinhas de Porto e de Gaia e como transporte para estrangeiros.

Fonte dos vídeos: https://www.youtube.com

https://www.youtube.com/watch?v=MytqqJxb_DY

 

 

 

 

  

 

 

 

 Muleta do Seixal

 

A muleta do Seixal, por ser uma das mais invulgares e originais embarcações portuguesas é a mais conhecida embarcação regional em todo o mundo. Era utilizada pelos pescadores do Seixal, Barreiro e Cascais na arte de tartaranha, ou seja, utilizava uma rede de arrasto pelo fundo em forma de saco. A muleta tinha um fundo largo e chato, proa dentada muito boleada e popa inclinada. Apresentava um mastro muito inclinado para vante, onde içava uma grande vela latina triangular, a verga e dois batelós deitados pela popa e proa que serviam para amurrar e caçar as outras velas e para amarrarem, nas extremidades, os cabos que seguravam a rede da tarantanha.

 

 

 

 

 

  

 Moliceiro

 

O Moliceiro, a embarcação mais típica de Aveiro, era um barco utilizado para a apanha de moliço, alga utilizada para fertilizar os campos. Actualmente o moliceiro é utilizado para fins turísticos na Ria de Aveiro, visto que o aparecimento de adubos fez com que o moliço fosse substituído.  É um ícone de Aveiro, juntamente com os Ovos Moles. São embarcações de borda baixa, com uma proa e uma ré elegantes, apesar de actualmente terem sido cortadas. Têm cerca de 10 metros de comprimento e 2,5 de largura. Foi feito para navegar em águas baixas e é construído em madeira de pinheiro.

 

 

 

 

 Enviada de Atum

 

É uma embarcação de Vila Real de Santo António, utilizada na pesca do atum que possui uma quilha de forma alongada, uma ré cortada em painel que suporta um leme muito inclinado para trás. É um barco alongado, com dois mastros divergentes, duas velas latinas e uma vela espicha e com 2 a 3 remos por bordo. A palavra “enviado” no nome da embarcação advém do facto de fazer transporte de pescaria entre embarcações do largo e terra.

 

 

 

 

 Caíque do Algarve

 

É uma embarcação de pesca, tranporte e de comércio, típica do sotavento algarvio, de excelentes qualidades náuticas. Muitos defendem que o caíque é um herdeiro das caravelas. Tem dois mastros divergentes, duas velas latinas e um convés corrido com uma gaiuta a ré. Tem cerca de 15 a 20 metros de comprimento e com uma tripulação máxima de 30 homens.

 

 

 

 

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*KitMar não pertence ao grupo e este é apenas um trabalho escolar.